Dor na amamentação

a dor na amamentação

A dor na amamentação é a principal causa de desmame e por isso não deve ser desvalorizada! Ainda que nos primeiros dias a mãe possa sentir algum desconforto inicial, ele deve ser passageiro e não deve existir qualquer sinal de lesão no mamilo.

 

Assumir-se que a dor na amamentação é normal, leva a que muitas mulheres desistam a meio do caminho por não conseguirem suportar mais dor.

porque há dor na amamentação

A dor durante a amamentação pode ter várias causas.

Posicionamento inadequado: Um bebé que não consegue abrir bem a boca e fazer um movimento amplo da mandíbula pode provocar dor.
Bebé com dor: Um bebé que tenha algum tipo de desconforto vai pegar na mama da forma que lhe for mais confortável
Mãe com ingurgitamento: quando as mamas estão muito cheias e tensas o bebé pode ter dificuldade em abocanhar. Fazer alguma expressão manual até a aréola estar maleável é uma boa estratégia.
Alterações orofaciais do bebé que não permitem ao bebé fazer uma pega profunda como quando há um freio curto.
Mamilos com um anatomia desafiante para aquele bebé (o mesmo mamilo pode ser mais difícil para um bebé do que para outro).
Uso incorreto da bomba extratora de leite
Infecção mamária, eczema.
Vasoconstricção e fenómeno de Raynaud.
Tensão muscular na mãe.
Sensibilidade mamária na gravidez.

como acabar com a dor na amamentação

Como a causa mais frequente de dor é a pega e posicionamento, é importante observar e dar ajuda prática. 

Um bebé bem posicionado com uma boa pega, não vai provocar dor na mãe. A dor na amamentação acontece quando o bebé coloca pouca quantidade de mama (complexo mamilo aréolar) dentro da boca.

Quando o bebé abocanha a mama espera-se que o mamilo toque no palato mole e se assim for, não vai haver dor. Quando o bebé abre pouco a boca, o complexo mamilo aréolar não entrará o suficiente na boca do bebé e isso vai provocar dor. Tudo o que fazemos para evitar a dor é com o objetivo do bebé abrir muito o boca para entrar muita mama na boca do bebé.

Só se consegue resolver a dor quando se procura a causa e se atua nela, por isso, temos de perceber se é uma questão de posicionamento ou se é preciso investigar mais. Todas as mulheres com dor merecem ser apoiadas!

Nesta imagem observamos uma boca bem aberta, com muita mama dentro da boca do bebé. Não vai haver dor!

Nesta imagem observamos uma pega superficial, com uma boca muito fechada. O mamilo vai tocar no palato duro e vai provocar dor!

Mesmo estas imagens dão-nos indicação do que esperar, mas olhando por si só para elas, não são garantia de uma boa pega! Por isso, não podemos afirmar que tudo está bem sem observar a dinâmica da mamada.

Mas disseram-me que a pega do meu bebé é boa e mesmo assim tenho dor!

Esta é uma frase que recorrentemente ouvimos!
Visualmente uma pega pode parecer perfeita e se ainda assim há dor, temos de investigar a dor e perceber o que se passa! 

escolhemos cremes? discos de hidrogel? mamilos de prata? o que vai tratar a dor?

Resolver a causa quase nunca passa pelo uso cremes, discos de hidrogel ou mamilos de prata! Eles são úteis para ajudar no processo de cicatrização mas se a causa continuar lá eles por si só não serão suficientes para resolver a dor! Colocar umas gotas de leite à volta da ferida é bastante eficaz desde que se trate a causa!

Se tivermos uma bolha nos pés causada por um sapato apertado, aplicar creme e continuar a usar os mesmo sapatos da mesma maneira não vai resolver porque não alteramos o local de fricção! Na amamentação é igual!

Pele com pele

Atualmente as recomendações são para que mal o bebé nasça seja colocado no peito da mãe em pele com pele, que haja continuidade desta prática no internamento e nos primeiros meses de vida do bebé.

O peito da mãe é o habitat natural do bebé! Ele esteve 9 meses dentro da barriga da mãe, por isso, quando nasce, o único local que ele conhece é o corpo da mãe.

Imagina que aterras num planeta longíquo, estás assustado, não sabes bem o que esperar e onde só conheces uma pessoa. Agora imagina que essa pessoa te fazia uma recepção calorosa, acompanhava-te até te sentires bem, apresentava-te outras pessoas e locais, fazia-te realmente companhia ou simplesmente dizia-te bem-vindo e desaparecia. Como te sentirias melhor? Que sensações irias ter num e noutro cenário? Que hormonas o teu corpo iria libertar? Que respostas o teu corpo iria dar a um novo ambiente no futuro?

porque é tão importante fazer pele com pele?

Existem muitas razões para se fazer pele com pele mas a principal é porque é lá que o bebé pertence! É importante entender que a mãe e o bebé são uma entidade biológica e psicológica única e que para o bebé intergrar todas as emoções e sentimentos é com amor e contacto que eles serão intergrados da melhor forma. 

Bebé

Mãe

  • Estabilização cardiaco-respiratória
  • Regulação da glicémia
  • Regulação da temperatura
  • Diminuiu níveis de cortisol 
  • Chora menos
  • Mama melhor e por mais tempo
  • Imprinting
  • Colonização da pele pelo microbioma da mãe
  • Ativa respostas inatas do bebé
  • Instintivamente vai-se adaptando aos comportamentos do bebé (ativação do lado direito do cerebro)
  • Aumento da produção de ocitocina
  • Aumenta a autoconfiança
  • Amamentam por mais tempo
  • Aumento na produção de leite
  • Diminuiu stress
  • Maior vínculo com o bebé
  • Previne depressão pós-parto

Método kanguru

O conceito do pele com pele (Método kanguru) surgiu em 1970 e começou a ser realizado numa maternidade em Bogotá, Colômbia, quando não havia incubadoras suficientes para os bebés prematuros.
Puseram-nos no peito das mães e começaram a perceber que os bebés ficavam mais estáveis quando em contacto pele com pele do que nas incubadoras, que ganhavam mais peso e a taxa de mortalidade diminuiu.

Num estudo feito com prematuros no Brasil, as unidades de neonatologia que promoveram o método kanguro obtiveram taxas de aleitamento materno exclusivo na data da alta de 69,2% em comparação com 23,8% nas unidades que não promoveram o método.

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o estudo que todos deviam conhecer:

Em 2021, um estudo randomizado realizado com bebés de muito baixo peso (1kg-1,799Kg) dividiram os bebés em 2 grupos. Metade ia para a incubadora mal nascia, que é a prática mais comum atualmente, e a outra metade ficava em contacto pele com pele com a mãe logo após o nascimento e continuavam assim quase ininterruptamente.

Resultado:
Pararam o estudo a meio pois morreram pelo menos mais 25% de bebés com a prática que é realizada actualmente (na incubadora) do que os que ficaram em pele com pele com a mãe. Para além disso, os bebés que fizeram pele com pele tiveram menos casos de hipotermia e suspeita de sépsis (infecção generalizada).

Este é mais um importante estudo que conclui que o contacto pele com pele é fundamental nos bebés. E nos prematuros pode ser a diferença entre a vida e a morte.

Mesmo para bebés de termo, saudáveis, muito contacto pele com pele previne grande parte dos problemas que possam surgir na amamentação, mas não é para ser feito só nos primeiros dias, ou na primeira hora de vida, que é o mais falado, é nos primeiros meses que deve ser feito sempre que possível.

por quanto tempo

Logo após o nascimento e nos primeiros dias de vida é importantíssimo tanto para a mãe como para o bebé que este seja colocado em contacto pele com pele.

Para que todo o cocktail hormonal flua é importante que este pele com pele seja feito com sentimento, com intenção e não como uma obrigação, para que se consiga ativar o lado direito do cérebro, o lado mais emocional de forma a que toda a cascata hormonal se desencadeie. 

Esta cascata emocional também é ativada no pai, quando é ele a fazer o pele com pele, e por isso, é importante que este pele com pele seja também feito com o pai ou o outro cuidador principal para se promover o vínculo.

Mesmo para bebés de termo, saudáveis, muito contacto pele com pele previne grande parte dos problemas que possam surgir na amamentação, mas não é para ser feito só nos primeiros dias, ou na primeira hora de vida, que é o mais falado, é nos primeiros meses que deve ser feito sempre que possível.

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Doi: 10.1056/NEJMoa2026486

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Mastite – uma visão integrada

No início de 2022, a “Academy of Brestfeeding Medicine” emitiu um protocolo sobre mastites que revolucionou a forma de interpretar para esta doença. Somos desafiado a olhar para a mastite como um espectro em que a hiperlactação e a disbiose estão no centro do problema.

O que é a mastite?

A mastite é um processo inflamatório da glândula mamária, que geralmente afeta uma zona da mama e por isso dizemos que é segmentar.

Hiperlactação

Disbiose Mamária

A produção de leite não é sempre igual e é controlada por fatores hormonais e locais.

Mamas que produzem muito leite estão em maior risco de mastite. 

A disbiose mamária é uma desregulação do microbioma do leite que pode ter várias causas. 

Quais são os sintomas?

Os sintomas de mastite geralmente aparecem de forma súbita e são:

    • Dor na mama
    • Dor ou sensação de ardor contínua ou durante a amamentação
    • Vermelhidão ou inchaço na mama
    • Pele quente ao toque
    • Corrimento amarelo do mamilo
    • Sensação de mal-estar
    • Febre
    • Dores corporais
    • Cansaço
    • Arrepios

Porque dizemos que a mastite pertence a um espetro de doenças?

Pensamos atualmente que a mastite pertence a um espectro de doenças que na sua base têm como principais fatores a hiperlactação e a disbiose. Antes de existir matiste, acontece um estreitamento dos ductos de leite. Este estreitamento pode condicionar tanto um galactocelo, uma mastite inflamatória ou um fleimão. A mastite inflamatória ou o fleimão podem evoluir para mastite bacteriana e até mesmo para abcesso. Vamos rever alguns conceitos:

Galactocelo: Quisto de leite

Fleimão: Inflamação localizada dos tecidos  

Abcesso: Quisto de tamanho variável com pús no seu interior

Podemos prevenir a mastite?

A primeira medida é informação. As mulheres devem compreender a base da produção de leite e as alterações anatómicas que são esperadas durante a amamentação. 

Deve ser promovida a livre demanda e a utilização de suporte adequado para as mamas. 

Quando é necessário por desconforto materno extrair leite, faze-lo manualmente e só o necessário para o conforto.

Evitar o uso de:

    • bombas de extração de leite
    • esterilização por rotina de bombas de extração
    • mamilos de silicone
    • massagem profunda da mama
    • esvaziamento completo das mamas
    • banhos de sal
    • cremes para os mamilos

Como tratamos a mastite?

    • Diminuir a dor e a inflamação
    • Tratar as alterações como bolhas de leite, galactocelos, hiperlactação e disbiose
    • Considerar probióticos e ultrasom terapêutico
    • Avaliar a depressão pós parto – existe associação entre mastite e depressão pós-parto. 

Quando procuramos um médico?

Devemos procurar ajuda médica se:

    • Sintomas sistémicos persistentes, como febre mais de 24 horas e taquicardia;
    • Mama não responde ao tratamento conservador instituído

E antibióticos?

Geralmente não são necessários numa fase inicial e só devem ser tomados após observação por um médico.

Posicionamento e pega

A maneira como se posiciona o bebé é determinante para a forma como o bebé vai pegar na mama, e vai extrair o leite.

A dor na amamentação e a baixa percepção de leite são as principais causas de abandono da amamentação e daí a importância de um bom posicionamento que permita fazer uma pega que não vai magoar a mãe e que eficiente para extrair todo o leite necessário.

Habitualmente, ouvimos falar da pega e menos do posicionamento mas uma é consequência da outra e por isso vamos começar por falar sobre o posicionamento.

FAtores necessários para um bom posicionamento:

Existem várias posições confortáveis com a mãe, sentada, reclinada ou deitada mas os pontos a ter em atenção para a díade são praticamente sempre os mesmos.

É importante que a mãe se sinta confortável a amamentar pois vai passar várias horas por dia a amamentar. No geral, é importante que a mãe:

– Fique encostada para trás (é o bebé que vai à mama e não a mama que cai por cima do bebé)
– Ombros relaxados

Fatores chave para termos um bebé bem posicionado:

– Bebé de frente para a mama e alinhado (orelha, ombro e anca)

– O corpo do bebé deve estar bem junto à mãe

– Nariz do bebé alinhado com o mamilo

– Cabeça ligeiramente flexionada para trás

– Corpo do bebé deve estar sustentado (para que possa estar relaxado)

 

E com um bebé e mãe bem posicionados, temos as condições necessárias para que o bebé faça uma boa pega. Mas o que é isso de uma boa pega?

Uma boa pega é aquela que permite ao bebé extrair todo o leite que precisa sem provocar dor à mãe. Por isso, mesmo que visualmente nos pareça que o bebé está a fazer uma má pega mas se ele estiver a evoluir de peso e não provocar dor à mãe está tudo bem! E o mesmo raciocínio se faz ao contrário, se visualmente a pega parecer bem, mas existir dor ou baixo peso, é necessário investigar mais fundo para se perceber o que se está a passar.

quais são as características de uma boa pega?

– Queixo bem encostado à mama

– Nariz livre

– Pescoço ligeiramente flexionado para trás

– Bebé com a boca bem aberta

– Lábio inferior virado para fora o de cima fica neutro

– Bochechas arredondadas

– Pega assimétrica

– Muita aréola dentro da boca

Se a mamada de um bebé aparentemente bem posicionado e com uma pega visualmente boa continuar a provocar dor na mãe, é necessária uma avaliação mais aprofundada pois algo não estará bem. Poderão ser várias as causas de uma pega ineficiente como freio curto, alterações orofaciais, tensões musculares, etc. 

O leite vem da Cabeça

A produção de leite na fase inicial é controlada por hormonas produzidas na hipófise anterior. 

Após a saída da placenta durante o parto, há uma diminuição rápida dos níveis de estrogénio, uma diminuição gradual dos progestagéneos e a suspensão do efeito inibitório da lactação promovido pela placenta.

A partir do meio da gravidez e logo após o parto a mama produz colostro. 

2 a 3 dias após o parto começa a produção de leite, conhecida vulgarmente como subida do leite. A mama fica maior, mais tensa, devido ao acumular de água e de leite. Os sintomas geralmente são ligeiros, especialmente se o bebé estiver bem adaptado à mama e em livre demanda. 

Newborn baby in the arms of young parents

Que hormonas são estas?

Este processo da subida do leite, ou lactogénese II, é controlado por hormonas que são produzidas numa zona do cérebro chamada de hipófise.

Que hormonas são responsáveis?

As estrelas da festa são a prolactiva e a ocitocina! Mas os glicocorticoides, a insulina e fatores parácrinos também têm intervenção. 

Ocitocina

Responsável pela ejeção saída do leite

Prolactina

Responsável pela produção de leite

Este processo da “subida do leite” acontece independentemente de o bebé estar a mamar ou não. Assim, desde que exista glândula mamária e hipófise, todas as mulheres vão produzir leite no pós-parto. Ainda assim, este início é fundamental para a produção de leite. É nesta altura que vamos dizer ao nosso corpo quantos bebés nasceram e que volume de leite terá que produzir. 

Porque dizemos que o leite vem da cabeça?

Muitas vezes ouvimos dizer que o leite vem da cabeça! Esta frase tem duplo sentido.

Fisiologicamente as principais hormonas responsáveis pela produção e libertação de leite, prolactina e ocitocina, são produzidas numa glândula localizada no cérebro, a hipófise.

Por outro lado, sabemos que a produção de ocitocina está dependente de estarmos relaxados, tranquilos e felizes!

O trabalho de quem é rede dos casais em pós-parto, é proporcionar tranquilidade e harmonia, para que o leite e o amor fluam!

Como oferecer leite ao bebé

A primeira escolha para um bebé se alimentar é diretamente da mama da mãe, a isso chamamos amamentação. Sabemos que esta forma de alimentação tem benefícios que não conseguimos igualar em mais nenhuma, mesmo quando o leite oferecido ao bebé é leite materno extraído e a isso chamamos de aleitamento materno.

No entanto, pode existir a necessidade de oferecer ao bebé leite materno extraído ou artificial. Isto pode acontecer por várias razões como a necessidade de o bebé ter que ingerir uma quantidade de leite maior do que a que consegue extrair ou estar afastado da mãe por exemplo por doença ou no regresso ao trabalho.

Todos os métodos têm vantagens e desvantagens, dependem da aceitação do bebé, das suas características e da sua idade. Por outro lado, é importante que o cuidador se sinta confortável e confiante com o método que vai usar.

Aspetos a ter em conta para a escolha do método:

Sonda na mama

Este método permite que o bebé seja suplementado continuando a fazer sucção na mama, digamos que é uma mini palhinha acopolada na mama e assim o bebé consegue beber uma quantidade de leite extra da mama com menor esforço.

Comercialmente podem ser usadas 2 soluções:

    • Sistema de nutrição suplementar 
    • Sondas nasogastricas médicas  

Para evitar que o bebé se habitue a um fluxo constante deve-se tapar a sonda ou retirá-la do leite em alguns momentos para que tenhamos um fluxo mais parecido ao do leite a sair da mama e não permitir que o bebé sugue a sonda como se fosse uma palhinha.

Quando usamos?

Baixa produção de leite;

Sucção ineficaz;

Baixo ganho de peso;

relactação ou indução da lactação

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vantagens

Desvantagens

Sonda no Dedo

Quando o bebé não está perto da mãe ou há dor, feridas ou fissuras, em vez de se usar a sonda na mama, pode-se usar no dedo.

 

Os cuidados a ter são os mesmos da sonda mama.

vantagens

Desvantagens

colher tradicional e doseadora

Colher tradicional

A colher normalmente é usada em bebés que ainda ingerem uma baixa quantidade de leite pois a quantidade que se consegue colocar na colher é baixa.

Colher doseadora

A diferença da colher doseadora para uma colher normal é que tem um reservatório acopolado, sendo por isso, possível oferecer uma maior quantidade de leite sem ter de estar a encher tão frequentemente. Todas as outras características são iguais às da colher tradicional.

Notas importantes:
– O bebé deve estar alerta e com um bom reflexo de deglutição
– O bebé deve estar semi sentado
– A colher deve ser colocada no lábio inferior por baixo da língua de forma a que seja o bebé a sugar ou lamber o leite
– Evitar colocar o leite diretamente na boca do bebé e deixar ser ele a sugar ou lamber

vantagens

Desvantagens

copo

Deve ser usado um copo pequeno como os de shot, chávena de café existindo à venda copos específicos para o efeito também.

O copo permite a administração de maiores quantidades, quando comparado com a colher.

Alguns estudos demonstram que o uso de copo comparado com o uso de biberão levou a um aumento das taxas de amamentação aquando da alta hospitalar e após 6 semanas.

vantagens

Desvantagens

Seringa

A seringa pode ser usada de 2 formas para alimentar o bebé. Com o bebé na mama, pode-se verter o leite para a mama e e o bebé ir sugando o leite na mama ou o bebé fazer sucção no dedo do cuidador e ser introduzido leite pelo canto da boca enquanto o bebé faz sucção.

vantagens

Desvantagens

Biberão

Quando se pensa em oferecer leite a um bebé, o nosso inconsciente coletivo pensa num biberão! É o mais usual, aquele que tem maior publicidade e que é mais usado. No entanto é o que pode causar mais risco para a amamentação e para um desmame precoce.

Não existe nenhuma tetina que proteja mais a a amamentação do que outra e todas elas podem levar a um desmame precoce pois não há forma de prevermos se vai haver confusão de bicos e quando vai ocorrer (em alguns bebés pode ser após poucas utilizações do biberão e a outros depois de algumas semanas).

Os grupos musculares usados na sucção no biberão são diferentes dos usados na mama. O músculo masseter é mais ativado na amamentação.

Quando oferecido deve-se usar a técnica do paced bottle feeding.

vantagens

Desvantagens